Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
09 de Abril de 2009

 

Nasci no meio do frio e é no frio que permaneço

5300 já foi definido o endereço

as raízes estão lançadas

concentradas nesta zona

Eskuadrão Furtivo na casa

pronto a comer-te a mona

 

Hip-hop tuga puro

mantendo a sua raiz

autarcas ficam de fora

MC's são V.I.P's

 

Não estou no fim do mundo

isso aí está tudo mal

estamos no topo do mapa

Aqui começa Portugal

 

Treinadores de bancada, podem poupar os comentários

Como se me fosse preocupar

com conversas de otários

Nunca prestei atenção a quem não sabe aquilo que diz

Aqueles que mandavam bocas

são os que agora pedem "bis"

 

Filosofia de vida

cheia de bombos e tarolas

esta é a disciplina

que não te ensinam nas escolas

Não tens noção da vida

e eu pergunto-te: qual é a tua?

Verdade nua e crua

só encontras na rua

 

Tristeza e melancolia

é fruto da necessidade

que ainda mais abalou

com esta história da maternidade

A política é só treta

e vais conhecendo as situações

Mas não pretende fazer nada

para trazer as soluções

 

É a cidade do pecado

onde não sou controlado

porque é nestas ruas

onde eu sou abençoado

este é o meu berço

o lugar onde cresci

nada vai apagar

os momentos que aqui vivi

Humilde e sincero

não me envolvo em esquemas

porque nesta cidade já há muitos problemas

onde o pobre constrói mais tarde o rico destrói

e tu já sabes qual é

é Bragança, boy

 

No início era tudo belo

não existia o pecado

não havia a ganância

e ninguém te olhava de lado

agora fecham escolas sem quase nenhuma explicação

e ainda falam que combatem esta desertificação

 

Dizem que nada se perde

mas que tudo se transforma

transformação não vejo

não me iludem dessa forma

procuramos inovação

para viver no novo milénio

tentam-nos silenciar

com água cheia de arsénio

continuamos a denunciar a vossa grandeza fictícia

eles atacam os concertos, interrompendo com a polícia

Nas casas de alterne é onde a moina se intormete

tiram as putas da rua

mas elas anunciam na net

alguns são vigiados

outros vivem preocupados

os ricos são adorados

e muitos pobres humilhados

há guerras entre as classes

que não interagem entre si

enquanto uma delas chora

é porque a outra sorri

 

É a cidade do pecado

onde não sou controlado

porque é nestas ruas

onde eu sou abençoado

este é o meu berço

o lugar onde cresci

nada vai apagar

os momentos que aqui vivi

Humilde e sincero

não me envolvo em esquemas

porque nesta cidade já há muitos problemas

onde o pobre constrói mais tarde o rico destrói

e tu já sabes qual é

é Bragança, boy

 

É por ti que o faço

pelo amor à minha cidade

saber as tuas ruas

envenenadas de falsidade

não tenho duas caras

só uma face

eu assumo

Muitos confundem amigos

com companheiros de fumo

aqueles que fugiram da escola

para se meterem em sarilhos

desistiram de viver

passam as noites a armar estrilhos

o tempo vai passando

e é constante o seu lamento

a infância foi esquecida

com um balde de cimento

alguns desempregados

com o diploma debaixo do braço

acabaste o curso

mas o trabalho continua escasso

os anos vão passando

as pessoas vão mudando

muitos valores e ideias

muitos vão abandonando

 

Numa cidade pequena

onde toda a gente se conhece

se cometes um deslize

nem imaginas o teu stress

passamos a mensagem

boca a boca

no distrito

Bragança está no mapa

e para já está tudo dito

 

É a cidade do pecado

onde não sou controlado

porque é nestas ruas

onde eu sou abençoado

este é o meu berço

o lugar onde cresci

nada vai apagar

os momentos que aqui vivi

Humilde e sincero

não me envolvo em esquemas

porque nesta cidade já há muitos problemas

onde o pobre constrói mais tarde o rico destrói

e tu já sabes qual é

é Bragança, boy

 

 

 Atenção, a letra pode não corresponder inteiramente à versão original.


Um conjunto de pessoas, unidas em torno dos estúdios de MK, membro do grupo do Eskuadrão Furtivo, de Bragança, realizaram a primeira Mixtape feita e “inspirada” em Bragança, a “longínqua” cidade do Nordeste Transmontano. A gravação, designada “Mixtape BGC” 5300 - 1ª Dose”, conta com a participação de autores de Bragança, de diversas regiões de Portugal, de Espanha, Brasil, Grécia, Cuba e Cabo Verde. Alguns dos estrangeiros que participam no álbum são estudantes de Erasmus que nesta cidade vieram encontrar essa forma de expressão cultural, que os leva a rimar. Muitos já rimavam há muito tempo, mas nunca tinham entrado num estúdio. MK começou a rimar em 2004 e em 2007 lançou o álbum de originais “Capítulo Obsceno”, editado pela editora AntiSocial Records, do Porto. Cidade do Pecado foi a música de um vídeo-clip, que se tornou mais conhecida em Bragança. Este álbum acabou por abrir caminho para o desenvolvimento do género musical, que se quer mais “rap” e menos hip-hop. A diferença, entre outras, diz-nos a música, é ser menos “comercial” ou “vendida”, relativamente ao muito badalado hip-hop do tempo actual. O “Capítulo Obsceno abriu caminho para mais pessoas fazerem. Havia pessoas que já rimavam, mas tinham um bocado de vergonha, ainda não se sentiam à vontade. Havia pessoal que nunca tinha estado num estúdio. Rimavam, mas é como se costuma dizer, rimavam no chuveiro, e temos lá pessoal que já anda nisto há algum tempo e nunca tinha mostrado nada a ninguém”, explicou MK. A ideia de todos os que estão em Bragança, pelo menos durante algum tempo das suas vidas, e fazem rimas e rap, participarem numa gravação colectiva foi divulgada e depressa apareceram as pessoas interessadas. Tudo acabou por ser uma reunião de amigos. Nesta cidade do Nordeste, os músicos encontraram uma diversidade suficiente para tornar esta uma mixtape do mundo. “ Temos rap português, temos crioulo, um grego, temos um brasileiro e um cubano. É o mais variado possível. As pessoas foram aparecendo. Falei primeiro com os meus colegas de grupo, eles passaram a palavra e foi surgindo mais gente. Tem vários estilos, desde a música mais hardcore à mais introspectiva, da intervenção social até uma faixa mais a dar para R&B” (Rhythm and Blues). Mais uma vez, MK pretende demonstrar que em Bragança também se faz música como numa grande cidade e se pode reunir uma grande diversidade de pessoas e estilos, em torno das rimas. “Porque, quando se fala de Bragança, é a terra esquecida, o fim do mundo, é aldeia, e pretendemos mostrar que aqui também há qualidade e capacidade para fazer”. Agora, o objectivo é divulgar, disponibilizar o download das músicas e apresentar a compilação num espectáculo ao vivo. O espectáculo de apresentação ainda não teve lugar, porque ainda não foi possível encontrar um espaço. “O ideal era o pavilhão do IPJ”, referiu MK. Além deste disco, MK planeia fazer uma mixtape, neste formato, com instrumentais já conhecidos, com artistas americanos e espanhóis, que também irá ficar disponível na Internet. Quanto ao Eskuadrão Furtivo, o grupo continua a realizar espectáculos, em diversos locais. O próximo dia 24 de Abril vai fazer a primeira parte de Terrakota, na Semana Académica de Mirandela. O download da Mixtape BGC - 5300 - 1ª Dose está disponível em  aqui.

 

Fonte: Mensageiro Notícias

publicado por Lacra às 16:23

"Os doentes com artrite reumatóide continuam a não beneficiar do regime especial de comparticipação a que têm direito nos hospitais de Bragança, de Póvoa de Varzim, da Covilhã e de Viseu". A denuncia é de Arsisete Saraiva, presidente da Associação Nacional dos Doentes com Artrite Reumatóide, e foi feita ontem durante as jornadas da associação, que contaram com a presença do secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ventura Ramos.
 

Fonte: Correio da Manhã


Entrevista retirada daqui:

 

Com que espírito parte para esta difícil missão de conquistar a câmara?

 

O espírito com que parto é exactamente o mesmo que me move desde que iniciei a minha actividade política no município como deputado municipal quando tinha 19 anos. O espírito com que pautei o trabalho de dirigente associativo na Associação Comercial e Industrial de Macedo de Cavaleiros, ao longo de 14 anos, sete deles como presidente e do qual resultou uma obra que enche de orgulho os empresários do concelho e o espírito com que aceitei o desafio, há quatro anos atrás, de presidir ao NERBA – Núcleo Empresarial da Região de Bragança. Um espírito combativo na defesa intransigente dos interesses e do desenvolvimento do concelho de Macedo de Cavaleiros. Com o espírito de alguém que vê chegada a hora de passar das propostas, das opiniões e das críticas à acção, com a convicção de que sou capaz e me sinto preparado para contrariar a falta de dinâmica com que este Executivo do PSD tem gerido o município nestes últimos anos.
 

 

Em que linhas de força assenta o projecto do PS de desenvolvimento para Macedo de Cavaleiros?

 

Macedo de Cavaleiros tem na sua centralidade face ao distrito de Bragança (faz fronteira física com sete dos 12 concelhos), nas suas acessibilidades, nas suas gentes e nos seus recursos endógenos os principais vectores para o seu desenvolvimento.
O projecto de desenvolvimento do PS para o concelho passa, exactamente, por potenciar estes mesmos vectores, fazendo da centralidade e da confluência dos dois eixos rodoviários estratégicos IP 4 (futura A 4) e IP2, com ligação directa à Zona Industrial, um factor potenciador da actividade económica que lamentavelmente este executivo PSD não soube aproveitar.
Devolver às gentes do concelho o espírito empreendedor que sempre as caracterizou, e renovar-lhes o sentimento de orgulho de serem macedenses, criando para isso mecanismos objectivos e efectivos de apoio ao empreendedorismo. Uma política forte de fixação dos jovens quadros oriundos do concelho, com base na realização e captação de investimento gerador de emprego e de riqueza. Uma política forte de apoio social à terceira idade, estimulando o investimento na prestação de serviços de qualidade nesta área.
 

 

Que plano tem, caso seja eleito presidente da câmara, para travar a desertificação do concelho e fixar a população jovem?

 

Na sequência do que foi respondido à questão anterior, ressalvo que temos recursos endógenos que é necessário potenciar e transformar em mais-valias reais: a gastronomia, os recursos cinegéticos, o património arquitectónico e religioso, a diversidade e a magnificência das nossas paisagens que tem a sua representação mais mediática (mas não exclusiva) no Parque Natureza do Azibo. Todos estes são elementos que urge articular através de uma política integrada e estruturada. Só assim será possível criar um mercado turístico apetecível, motivar a fixação da população e captar investimento.
A zona industrial é outra das vertentes estratégicas a explorar e cujo potencial está longe de estar optimizado. Criar postos de trabalho e gerar e riqueza passa inevitavelmente por aí. Sem desenvolvimento económico é impossível ambicionar o resto.
 

 

De que forma vai promover as potencialidades do concelho?

 

É urgente definir um Plano Estratégico de Desenvolvimento sustentado de todo o concelho e o meio rural não pode ser esquecido. É importante repensar os apoios à agricultura e aos agricultores, criar redes que permitam a circulação dentro do concelho e de dentro para fora dos produtos que a terra nos dá, apostar na qualidade e na certificação, enfatizar e rentabilizar o que temos de melhor e levar as pessoas a acreditarem no que é nosso e no que podemos oferecer. Será, definitivamente, uma estratégia pensada pela positiva, capaz de fazer emergir da neblina em que estamos mergulhados, todo o nosso potencial.
 

 

Que balanço faz da gestão do PSD à frente da autarquia?

 

Estes sete anos e meio de gestão PSD foram uma tragédia para o concelho. A política preconizada por este Executivo conduziu à desvalorização drástica do nosso património, à descrença por parte da população, à transformação de ambições válidas em aspirações mesquinhas, à projecção de uma imagem “pequena” de nós próprios, à construção de bloqueios que acabaram por travar a iniciativa privada e a criatividade, e por aí fora… 
 

 

O que podem esperar os munícipes de Rui Vaz à frente dos destinos de Macedo de Cavaleiros?

 

Uma liderança enérgica, combativa e inconformada; uma gestão aberta aos contributos de toda a população, honesta e coerente com as suas aspirações. E podem esperar, garantidamente, o máximo empenho de alguém que sempre procurou, em todos os seus projectos, servir a terra de que tanto se orgulha.
 

 

Em que aspectos uma gestão socialista pode marcar a diferença?

 

A gestão socialista já marcou a diferença no passado, com base numa política de progresso, de urbanidade, de igualdade de oportunidades, não pactuando com clientelismos nem favorecimentos. Esta é a oportunidade que o concelho tem de retomar o ciclo de dinamismo e desenvolvimento, de voltar a “nivelar por cima”, de liderar e de sobressair pela positiva, de mostrar do que é capaz, de dar uma oportunidade aos seus valores humanos e materiais.
 

 

No seu entender, quais os principais problemas com que se debate o concelho?

 

São os problemas decorrentes de uma gestão PSD exclusivamente preocupada em gerir os timings eleitorais, consentâneos com uma política pobre em objectivos e propósitos válidos: a desertificação, a falta de poder reivindicativo, a incapacidade de captação de investimento, a inexistência de uma oferta turística concertada e atraente; a redução da visibilidade política face aos concelhos nossos vizinhos, entre outros.
 

 

Como avalia a acção do Governo em relação ao distrito de Bragança e em particular ao concelho de Macedo de Cavaleiros?

 

Este foi o Governo que no pós-25 de Abril mais investimento realizou no distrito de Bragança, em todas as áreas da governação, desde a rede viária, às escolas, passando pela saúde e pelo urbanismo. Esteve nas mãos da autarquia tirar o máximo partido dessa aposta, que definitivamente não soube aplicar a parábola dos talentos à sua acção: a partir da riqueza não soube gerar riqueza mas mesquinhez e limitações. Deram-lhes ferramentas para construir pontes, e eles usaram-nas para criar muros.

 

 

 

 

 


 No concelho de Vimioso a Páscoa é o período alto de promoção da gastronomia e do concelho. A partir de amanhã e até ao dia de Páscoa, oito restaurantes do concelho vão elaborar menus à base do cabrito e do cordeiro mirandês numa iniciativa que se realiza pelo terceiro ano consecutivo e com a qual se pretende, à semelhança do que aconteceu no ano passado, atrair mais visitantes e assim promover todo o concelho.

Cada um dos restaurantes apresenta, nesta semana, um menu em que o cabrito e o cordeiro mirandês têm destaque, acompanhados, sempre, de outros produtos regionais.

 

Restaurante Diamantino, Vimioso

Cabrito assado na brasa com batata a murro e grelos

Caldeirada de Cabrito com batata cozida

 

Restaurante O Camelo, Santulhão

Caldeirada de Cabrito

Cabrito assado na brasa

 

Restaurante Amazónia, Vimioso

Costeletinhas recheadas

Cabrito assado no forno com batata assada no forno

 

Hotel Rural, Vimioso

Costeletas de Cabrito assado na brasa

Cabrito assado no forno com batata assada no forno

 

Restaurante O Bléu, Vimioso

Costeletas de Cabrito assado na brasa

Caldeirada de Cabrito

 

S. Bartolomeu, Argozelo

Cabrito assado no forno

Caldeirada de Cabrito

 

A Vileira, Vimioso

Cabrito assado no forno

Costeletas assadas na brasa

 

Albergaria Ascensão, Algoso

Cabrito assado na brasa

Caldeirada de Cabrito

 

Esta prova do cabrito decorre em simultâneo com a VII Mostra  do Folar e da Doçaria da Páscoa, que se inicia amanhã e termina no Sábado.

 

Em Argozelo, amanhã, realiza-se a Via Sacra ao Vivo com a colaboração do Estabelecimento Prisional de Bragança e da comunidade São Julião de Palácios. A organização é da autarquia de Vimioso. O evento está marcado para as 20h30.


 Em Freixo de Espada à Cinta o ponto alto das celebrações pascais é a procissão dos “Sete Passos”, procissão pagã com cenário medieval a representar a encomendação das almas, onde se entoam cânticos fúnebres da autoria de Gil Vicente e o “Enterro do Entrudo”, um divertido costume profano.

O ritual, único em todo o País, tem uma organização que passa de pais para filhos, não havendo espaço para a entrada de pessoas estranhas.

Quando o relógio da Torre Heptagonal, assinala o primeiro batimento das 12 badaladas, a iluminação pública da vila apaga-se, ficando todo o percurso escuro como o breu. Dá-se então início à procissão que vai percorrer as principais ruas da localidade, que são escolhidas ao acaso, para ver passar o ritual de Encomendação da Almas. O percurso tem início junto à porta principal da Igreja Matriz e demora cerca duas horas.

O grupo coral que acompanha a procissão entoa um cântico dolente e penetrante, cantado em português e latim, apenas junto a igrejas e encruzilhadas.

A figura principal de toda a procissão é a velhinha, “uma personagem vestida de negro, que percorre todo o trajecto curvada, com “cajado” na mão e com uma lanterna alimentada a azeite na outra. Outro dos elementos em destaque neste ritual é uma bota com vinho, que significa o sangue de Cristo derramado.

 

Os sons das peças de ferro, presas à perna de duas pessoas tornam a via-sacra ainda mais penitente

 

Há períodos na procissão em que as pessoas se aproximam da velhinha com humildade, em sinal de penitência, que dá de beber, apenas, a quem demonstra mais respeito e arrependimento. A identidade de quem encarna tal personagem é sempre motivo de curiosidade, já que não é fácil saber de quem se trata.

Quanto à designação “Sete Passos” é entendida como o compasso, visto que toda a procissão é efectuada ao ritmo de um compasso de sete passos, bem medidos e compassados.

 

Este ano, a anteceder a procissão, a autarquia exibe, dia 9 de Abril, o documentário “Sete Passos” – um filme realizado há 30 anos atrás e transmitido, na época, na RTP. “Sete Passos” será exibido às 21h30, no Auditório Municipal, numa sessão em que marcará presença o realizador.

 

Nota: este texto foi feito com base em informações retiradas do jornal Mensageiro e do jornal Nordeste 


Às três horas da tarde de Sexta-Feira Santa, a Igreja celebra a morte de Cristo na Cruz. A esta hora, os cristãos reúnem-se para escutar e meditar nas leituras que se referem à Paixão de Jesus, nomeadamente o longo relato do Evangelho de S.João. De seguida, apresentam ao Pai a oração pelos cristãos, judeus, crentes e não crentes, os que sofrem, as autoridades, etc. Nesta celebração, os fiéis exprimem a sua veneração pela Cruz de Cristo através de um beijo. Neste dia e até à Vigília Pascal do dia seguinte, em virtude da celebração da morte de Cristo, a Igreja não celebra qualquer sacramento, exceptuado a Reconciliação e a Unção dos Enfermos.

Na Sexta-Feira Santa, após a Celebração da Adoração da Cruz, em algumas localidades como em Bragança, realiza-se a procissão do Enterro do Senhor. Esta é uma tradição popular que recorda o cortejo e a sepultura do corpo de Jesus. No final da procissão pelas ruas de Bragança, D. António Montes, bispo da diocese, fará uma alocução final.

 

Tríduo Pascal

As normas litúrgicas para a Semana Santa apresentam o “Tríduo” como uma totalidade do Mistério Pascal, transmitindo-lhe uma dimensão de unidade.

 

Quinta-Feira Santa – dia 9 de Abril

11h00 – Missa Crismal

Local – Catedral

 

15h00 – Vigília ao Senhor Morto

Local – Igreja da Misericórdia

 

18h00 – Missa Vespertina da Ceia do Senhor com Lava-Pés

Local – Catedral

 

Sexta-Feira Santa – dia 10 de Abril

9h30 – Ofício de Laudes

Local – Sé Velha

 

15h00 – Proclamação da Paixão e Adoração da Cruz

Local – Sé Velha

 

17h00 – Procissão do Senhor

Igreja da Misericórdia

 

Sábado Santo – dia 11 de Abril

9h30 – Ofício de Laudes

Local – Sé Velha

 

22h00 – Vigília Pascal

Local – Catedral

 

Domingo de Páscoa – dia 12 de Abril

9h00 – Páscoa dos Reclusos

Local – Estabelecimento Prisional de Bragança

 

18h00 – Eucaristia

Local – Sé Velha

 

Organização da Santa Casa da Misericórdia de Bragança

Texto retirado do Mensageiro Notícias

publicado por Lacra às 06:00
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obrigado Cris:)
Bem vinda :))
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