Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
31 de Março de 2009

 A transformação do aeródromo de Bragança em aeroporto regional terá que ser justificada em termos de necessidade e de procura. A afirmação partiu do secretário de Estado Adjunto, das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, aquando da visita ao distrito, na passada sexta-feira.

Confrontado com a “pressão” que tem sido exercida no Norte do país para uma gestão autónoma do aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, causa que contou com o apoio do município brigantino, Paulo Campos limitou-se a dizer que o Governo tem apoiado todo o desenvolvimento feito no aeródromo de Bragança e que este tem “uma função a cumprir” dentro do sistema aeroportuário nacional.

O projecto de viabilidade para a transformação do aeródromo num aeroporto regional até já foi aprovado, faltando apenas aprovar o projecto de execução, que prevê o alargamento da pista. Foi também tendo em conta a possibilidade da passagem do aeródromo a aeroporto que o edil brigantino, Jorge Nunes, frisou, junto do secretário de Estado, a necessidade de garantir que, num futuro próximo, a estrada entre Bragança e Rio de Onor possa ter perfil de via rápida.

No entanto, Paulo Campos considera que os tempos são de rigor orçamental e que “não vale a pena” fazer a alteração para Aeroporto Regional se não existirem condições nem procura que justifiquem o investimento.

“Hoje temos de fazer uma gestão rigorosa dos dinheiros públicos e não vale a pena estar à procura de chamar ao aeródromo o que quer que seja se, de base, não temos condições nem procura”, apontou.

Ainda assim, o responsável governamental garantiu que caso se verifique que existem condições e procura, serão feitos os investimentos necessários que permitam acompanhar o desenvolvimento da região.


 Ainda não há datas para a abertura da Ponte de Quintanilha, o último troço do IP4 que liga Bragança à fronteira espanhola. O secretário de Estado Adjunto, das Obras, Transportes e Comunicações, Paulo Campos, quando questionado sobre essa questão, durante a visita de dois dias ao distrito, devolveu que isso era algo que teria de ser questionar junto do Governo espanhol.

Orçada em 16,5 milhões de euros, a Ponte de Quintanilha, construída ao abrigo de um convénio entre Portugal e Espanha, foi concluída em 2007 e, desde então, continua por abrir ao trânsito devido à falta de cumprimento do acordo, do lado espanhol. A situação obriga a que a ligação a Espanha seja feita pela sinuosa estrada nacional 122 e motivou já várias perguntas ao Governo, por parte dos deputados parlamentares. Do lado espanhol, depois de alegados problemas com a empresa construtora, chegou-se a anunciar a possibilidade da infra-estrutura abrir ao trânsito aquando da cimeira ibérica, realizada em Novembro do ano passado, em Zamora.

Agora, o responsável da tutela, Paulo Campos, diz não ter “nada em definitivo” sobre o assunto, embora tenha conhecimento que as obras estão a decorrer.

Enquanto os acessos do lado espanhol não estiverem concluídos a Ponte de Quintanilha continuará encerrada ao trânsito.


 A requalificação da estrada entre Bragança e Dine está a ser analisada pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Depois do protesto do Movimento Cívico de Utentes, que ameaçou inclusive boicotar as eleições europeias, o Governador Civil de Bragança, Jorge Gomes, esteve com os responsáveis governamentais a analisar o problema.

A estrada nacional 308-3 atravessa o Parque Natural de Montesinho, pelo concelho de Bragança e de Vinhais, até à fronteira espanhola e desde 1969 que não é intervencionada. O Governo chegou mesmo a desclassificar esta via mas a autarquia local não aceita responsabilidades na sua manutenção.

O secretário de Estado da tutela, Paulo Campos, garante, no entanto, que já há trabalho em curso e que o Governo está até “muito avançado”.

“Estamos a trabalhar e a analisar para dar uma resposta em breve”, garantiu. Um dos principais entraves que tem surgido são as restrições ambientais mas, mesmo assim, “é possível que o Governo estenda o esforço que está a fazer também a essa estrada”.

publicado por Lacra às 11:39

 A estrada nacional entre Bragança e Rio de Onor, numa extensão de 23 quilómetros, vai ser requalificada pelo Governo. A obra foi lançada pelo secretário de Estado Adjunto, dos Obras Públicas e das Comunicações, Paulo Campos, em Bragança, na passada sexta-feira, mas não corresponde aos anseios do autarca local.

Jorge Nunes pretendia que o projecto de requalificação contemplasse a possibilidade da via passar a auto-estrada até para garantir a ligação entre Bragança e Léon e Bragança – Puebla de Sanábria, evitando “erros do passado”.

“Não podemos cometer os mesmos erros como aconteceu no troço do IP4, entre Bragança e Quintanilha, em que a câmara, há nove anos atrás, reivindicou que a ponte tivesse perfil de auto-estrada e agora, passados oito anos, vão ser construídas pontes paralelas uma vez que a solução não foi feita nessa altura. Foi um erro e um desperdício em termos económicos”.

No entanto, no entender do secretário de Estado, “não faz qualquer sentido” dotar a estrada que liga a capital de distrito à fronteira de um perfil de auto-estrada até porque a mesma não tem tráfego que justifique essa opção e atravessa o Parque Natural de Montesinho, o que só por si é um entrave em termos ambientais.

“A estrada até Rio de Onor satisfaz as necessidades e o tráfego que hoje tem. Alem disso é uma estrada que atravessa o Parque Natural de Montesinho pelo que qualquer decisão terá de ser analisada do ponto de vista ambiental”.

Apesar das movimentações que têm sido feitas por parte de várias entidades portuguesas e espanholas, Paulo Campos referiu ainda que a ligação entre Bragança e Léon por auto-estrada nunca foi discutida oficialmente entre os dois Governos. O município de Bragança, em conjunto com outros municípios espanhóis e várias entidades empresariais dos dois lados da fronteira, chegou mesmo a enviar documentação aos governos dos dois países, mas, segundo Paulo Campos, os governos têm tratado de outros “canais prioritários”.

A requalificação da estrada entre Bragança e Rio de Onor vai custar seis milhões de euros e estará pronta no segundo trimestre de 2010. Entretanto, do lado espanhol há já a confirmação da construção da estação do TGV na Puebla de Sanábria, que estará pronta em 2012.

O anúncio foi feito pessoalmente pelo autarca da localidade, José Fernandes, que fez questão de vir a Bragança para conhecer melhor o projecto de requalificação da estrada 218. Mas se o “alcaide” vinha com a “ilusão de ver que estrada se fazia”, depressa se desiludiu com o que chamou “falta de ambição”: “ Apenas falta a ligação entre a Puebla de Sanábria e Bragança e teríamos óptimas acessibilidades. A este projecto falta ambição”.

Ainda assim, o autarca brigantino prefere manter o “optimismo” até porque está convicto que será encontrada uma “solução” que salvaguarde, num futuro próximo, a construção de uma via rápida ou de um troço de auto-estrada de ligação entre Bragança e Léon. Apesar das “convicções”, o secretário de Estado afirmou ainda que a ligação a Léon é assunto que nunca foi discutido oficialmente entre os dois Governos e que, neste momento, há outros canais com prioridades.


 A Associação de Socorros Mútuos dos Artistas de Bragança (ASMAB) criou uma empresa de inserção social que prestará serviços na área da lavandaria e limpeza. Para já foram criados cinco postos de trabalho direccionados a pessoas com necessidades a nível social, nomeadamente desempregados de longa duração e outras pessoas com necessidades de apoio.

A associação pretende aumentar o número de postos de trabalho no futuro. Actualmente, os cidadãos podem usufruir deste serviço de lavandaria e limpeza dirigindo-se à sede da associação, na rua Direita. Os preços para os associados são mais baixos.

A ASMAB nasceu da necessidade de prestar apoio aos denominados artistas, sapateiros, latoeiros, e outros, que viviam na rua direita e que, na altura, não tinham qualquer ajuda. Assim, agruparam-se e formaram uma associação que, actualmente, conta com 400 associados e centenas de utentes nas diversas valências, nomeadamente no refeitório social, na creche familiar, no espaço de convívio e no centro de dia.

 

publicado por Lacra às 09:35
últ. comentários
obrigado Cris:)
Bem vinda :))
Helder Fráguas sofreu a perda da sua companheira, ...
Para mim e para muita gente a volta às adegas para...
Estou habituado na leitura de blogs on line, adoro...
me llamo fedra soy de santa fe argentina tengo 9 ...
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