Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
23 de Março de 2009

Pelo quinto ano consecutivo, as cidades de Vila Real, Bragança e Chaves unem-se para celebrar o teatro. Dirigido a um público heterogéneo, o Vinte e Sete – Festival Internacional de Teatro inclui 14 produções teatrais de diferentes géneros, num total de 21 sessões.

 

Desenhado para ser um festival abrangente, o Vinte e Sete faz uma digressão pela criação contemporânea portuguesa, quer no domínio das produções dirigidas ao grande público (como “A Verdadeira Treta”), quer no que se refere a projectos mais singulares como os do Teatro da Garagem (Lisboa) e da companhia Visões Úteis (Porto).
Numa outra perspectiva, estão representadas na programação várias regiões do território nacional, do Alentejo a Trás-os-Montes, mas também diferentes países, como a Espanha, a Inglaterra e a Polónia, além de Portugal.
A realização de um festival de teatro é também o mote para apoiar a criação nacional, promovendo deste modo a diversidade estética e a descentralização das artes e fazendo do interior do território um actor a ter em conta no panorama artístico. Neste âmbito, os teatros de Vila Real e Bragança levam a cabo a propósito do Vinte e Sete duas co-produções teatrais que implicarão residências artísticas na região e significarão duas importantes estreias nacionais nos palcos das duas cidades.
A exemplo dos anos anteriores, o festival inclui também um conjunto de actividades paralelas. No domínio da música, serão apresentados nove concertos musicais por artistas de Portugal, Espanha e Estados Unidos, cujas actuações são pautadas por uma importante componente dramática.

Programação no Teatro Municipal de Bragança

27 de Março“António e Maria”, Teatro da Garagem, 21h30
28 de Março“Bela e o Menino Jesus”, Teatro da Garagem, 21h30
Estreia da Co-produção entre o Teatro da Garagem e o Teatro Municipal de Bragança. Esta é uma peça que comemora os 20 anos do Teatro da Garagem ao mesmo tempo que revisita um tema emblemático da companhia – Portugal, fazendo uma reflexão sobre o seu próprio percurso. O projecto divide-se em duas partes: “António e Maria”, peça que abre o festival, e “Bela e o Menino Jesus”.
2 de Abril Mike Doughty, Estados Unidos, 21h30
4 de Abril Amor”, Teatro Oficina, 21h30
Partindo do conto “Amor”, do brasileiro André Sant´Ana, construi-se um espectáculo onde uma mulher transforma um texto furiosamente masculino e brasileiramente português numa fuga para a frente e faz desta literatura teatro.
9 de Abril Quarteto Lacerda, 21h30
16 de AbrilMarful, Espanha, 21h30
18 de Abril “A verdadeira treta”, José Pedro Gomes e António Feio, 21h30
O regresso da dupla e dos disparates.
23 de AbrilMister Lizard, 21h30
24 de Abril“Lolita Dolly”, Teatr Nikoli (Polónia), 21h30
Baseado no célebre romance “Lolita”, de Nabokov, esta é a história de uma relação entre uma adolescente sedutora e um escritor. Premiado no 9º Festival de Teatro da Polónia, “lolita Dolly” vai contar toda a história sem utilizar palavras, um espectáculo evocativo que usa as técnicas do teatro físico através da pantomina e da dança contemporânea.
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obrigado Cris:)
Bem vinda :))
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