Já está em funcionamento a nova carreira de tiro das forças de segurança do distrito. Reivindicada há vários anos, a infra-estrutura vem dar resposta aos anseios da GNR e da PSP permitindo o permanente treino com armas de fogo.

A carreira de tiro fica situada perto de Castelãos, em Macedo de Cavaleiros, num terreno cedido pela autarquia. A GNR ficou com a responsabilidade de gerir aquele espaço mas já protocolou com a PSP um acordo de utilização.

Rui Sá Gomes, secretário de Estado da Administração Interna, esteve presente na inauguração, hoje de manhã, e adiantou que outras forças de segurança podem vir a usufruir daquele espaço, mediante acordo com a GNR.

Em todo o país vão ainda ser inaugurados mais sete campos de tiro, construídos no ano passado com vista a “dotar as forças de segurança de mais meios”.

Com a criminalidade a aumentar, sobretudo nas grandes cidades, Rui Sá Gomes considera que é fundamental que os elementos das forças de segurança saibam “como utilizar e quando utilizar” uma arma de fogo, demonstrando “segurança e auto-confiança”.

Uma opinião partilhada pelo comandante nacional da GNR, Meireles Carvalho:

“a arma de fogo só é utilizado em último recurso mas quando a arma que mata defende a vida e a liberdade, os santos choram mas não acusam”.

O ideal é que “mensalmente” os elementos da PSP e da GNR possam treinar a prática de tiro.

Já os caçadores vão ter de esperar por uma infra-estrutura própria para poderem treinar. O secretário de Estado avançou estar em finalização a norma que irá permitir a construção, a curto prazo, de carreiras de tiro para os caçadores.

Quartel da GNR à espera

O autarca macedense, Beraldino Pinto, aproveitou a presença do responsável governamental para reivindicar, uma vez mais, obras de intervenção no quartel da GNR local. No entanto, Rui Sá Gomes não se quis comprometer, avançando apenas que terá que ser feita uma avaliação para “fazer o que estiver ao nosso alcance”.

O secretário de Estado aproveitou para lançar que o posto transfronteiriço de Quintanilha será inaugurado em Abril pelo ministro da tutela.

 “Campanha encapotada” e “vandalismo ecológico” – é desta forma que a comissão concelhia do PCP apelida o último “Boletim Municipal” lançado pela câmara de Bragança. Segundo os comunistas, em comunicado à imprensa, com este Boletim, o executivo PSD da autarquia brigantina gastou mais de 25 mil euros, em 7500 exemplares, com 250 páginas cada em papel couché e a cores, acabando assim de “lançar a sua campanha eleitoral de forma encapotada e a expensas do erário público municipal”.

“O presidente do executivo assume o protagonismo em 250 fotografias (!) num verdadeiro remake da personagem Zelig de Woody Allen”, criticam.

O PCP considera mesmo “um escândalo” que o executivo “esbanje” mais de 25 mil euros num Boletim “sem qualquer novidade nem teor informativo relevantes, antes descrevendo obra e actividade já realizada”, quando “nem a informação relativa às contas de gerência de empresas municipais ou participadas fornece à Assembleia Municipal”.

Da mesma forma, os comunistas apontam como “inadmissível” que a câmara tenha gasto milhares com o Boletim quando o executivo “nem sequer tem um plano de actualização do acervo bibliográfico da Biblioteca Municipal”. Mais útil, no entender da comissão concelhia, seria “fornecer os manuais de inglês necessários às actividades extra-curriculares dos alunos do 1º ciclo”.

Ao PS, principal partido da oposição na Assembleia Municipal, são também feitas acusações de “cumplicidade” pelo alegado “silêncio” sobre o que os comunistas consideram como “política de esbanjamento” e “puro provincianismo” do executivo camarário. 

Preservativos e lubrificantes com sabor a morango – foi o que o Centro de Saúde de Vimioso distribuiu a todas as crianças do primeiro ciclo que participaram numa sessão de esclarecimento sobre a sexualidade.

Os pais é que não gostaram muito dos “presentes” até porque a grande maioria das crianças conta apenas com 10 anos de idade. A história foi confirmada ao Diário de Bragança pelos habitantes locais da vila que se mostraram indignados com toda a situação.