Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
28 de Janeiro de 2009


Até ao próximo domingo, Mirandela transforma-se na capital do azeite, devido à realização da quarta edição do festival de sabores do azeite novo, organizado pela autarquia local.

São diversas as actividades que estão programadas para valorizar cada vez mais um produto de qualidade que traz maior riqueza económica para a região.

 

Actividades previstas

 

Abertura das exposições “A Azeitona”, no Centro Cultural de Mirandela, e “A Oliveira”, na Piscina Municipal

 

Curso de iniciação de prova de azeites

 

17h30 Tertúlia azeitada – Leituras à sombra da oliveira, apresentação do livro “Palavras do Olival”, de Manuel Monteiro

 

29 de Janeiro

 

Auditório Municipal - Projecção Multimédia “Escola do Azeite”

Centro Cultural – peça de teatro “Quem come a minha casinha – A casinha de chocolate”

Tertúlia Azeitada – conversa de actores para actores e outros actores que tais e que sabem mais.... (Centro Cultural)

 

30 de Janeiro

 

Workshop “O Azeite na região de Trás-os-Montes”

Workshop “Os Benefícios do Azeite na Saúde”

II Jantar de beneficência Terra Olea

 

31 de Janeiro

 

10h00 “Vamos provar um dos melhores azeites do mundo”

percursos pedestres de Vila Verdinho

Petiscos Azeitados (Romeu)

10h30 Mercado de Rua, venda de produtos regionais

Workshop “Sabão tradicional de azeite”

21h30 Centro Cultural “Os filhos do Esfolador”, peça a partir da obra de Camilo Castelo Branco, com Joaquim Nicolau

 

1 de Fevereiro

 

10h30 Mercado de Rua, venda de produtos regionais

Workshop “Sabão tradicional de azeite”

publicado por Lacra às 19:00

O Centro de Arte Contemporânea Graça Morais de Bragança recebeu uma menção honrosa dos Prémios Turismo de Portugal 2008. O museu brigantino foi considerado um exemplo da requalificação de projectos públicos. O projecto foi distinguido entre 26 candidaturas na mesma categoria.


 http://mesadaciencia.blogspot.com/2009/01/mentiras-de-ontem-iguais-as-de-hoje.html

publicado por Lacra às 11:52

 Chamaram-lhe “Vice-Rei do Norte”, um “título” que lhe vem dos anos em que chefiou a Região Militar do Norte (RMN), em 1975, e que hoje dá nome ao seu livro de memórias. O general Pires Veloso esteve em Bragança, no passado Sábado, para apresentar o seu “contributo” para a “reposição da verdade da história” e, ao mesmo tempo, prestar uma “homenagem a todos os militares que sofreram arduamente com a presença imposta pelo PCP”.

Pires Veloso, hoje reformado e com 82 anos, foi o último governador e alto comissário de Portugal em S. Tomé e Príncipe e chefiou o RMN durante o Processo Revolucionário em Curso (PREC), um período conturbado de lutas entre as facções de direita e da esquerda.

A 25 de Novembro de 1975 havia de ser reposta a ordem democrática, mas não pelo general Ramalho Eanes, como reza a História.

“Escrevi este livro para que a História pudesse ser reescrita, para rebater a mentira que tem sido contada sobre o 25 de Abril”, afirmou em Bragança.

Segundo Pires Veloso, em 1975 as unidades de Lisboa estavam “tolhidas pela indisciplina e desorganização” e no resto do país a situação não era muito diferente. Mas no Norte estabeleceram-se laços fortes entre o povo e as Forças Armadas e a população ajudou os militares na luta contra o PCP que, segundo afirmou, queria tomar o poder e fazer de Portugal um satélite da União Soviética.

Na altura, Pires Veloso chegou mesmo a reunir com Álvaro Cunhal, em Lisboa, a pedido deste. No livro revela que o dirigente comunista estava então preocupado com “a falta de liberdade democrática que existia no Norte do país” desde que o general Pires Veloso havia assumido o Comando da Região.

“Manifestei-lhe a minha estranheza, contrapondo que o conceito de liberdade democrática de cada um de nós devia ser diferente. Antes de eu ir para a RMN as pessoas eram presas arbitrariamente, não havia mandados de captura legais, as sedes de diferentes partidos políticos eram assaltadas e incendiadas”, disse.

A convulsão que tomava conta do país levou então o general a aplicar medidas que incentivassem um relacionamento “franco, leal e aberto entre todos os militares da RMN” e a própria população. Viviam-se as vésperas de mais um golpe que foi evitado, “foi a derrota, sem sangue, do PCP  e dos grupos de extrema-esquerda”.

Mas o mérito de evitar o que poderia ter sido uma guerra civil, segundo Pires Veloso, deve-se ao general Costa Gomes e aos “pontos de apoio”, como a RMN.

“Tentaram esconder o que foi a Região Militar do Norte e o valor da população e elegeram uns heróis de Lisboa que não fizeram nada”, acusou.

A defesa do Norte e o “título” de “Vice-Rei” valeu-lhe, em 1977, a entrega da espada de prata da cidade do Porto e a manifestação de apoio de cerca de cem mil pessoas. No entanto, Pires Veloso foi, na altura, “impedido” de acolher a homenagem:  “era preciso castigar-me porque tive a ousadia de transformar o Norte, juntamente com a Força Aérea, num bastião que havia ajudado a derrotar o Partido Comunista”, revela no seu livro de memórias.

Estas e outras denúncias são feitas ao longo de 462 páginas, numa autobiografia que conta com o prefácio de Mário Soares. “Vice-Rei do Norte” é sobretudo um testemunho de quem viveu como protagonista um dos principais momentos da História contemporânea de Portugal.

 

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obrigado Cris:)
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