Felipe e Letizia, príncipes das Astúrias e futuros reis de Espanha, andaram a passear discretamente por Bragança no passado domingo. Segundo o jornal "24 Horas", o casalinho esteve na cidade transmontana rodeado de cinco seguranças e sem as filhas, Leonor e  Sofia. 

A directora do BragançaShopping, Mariema Gonçalves, confirmou que Felipe e Letizia estiveram a almoçar no centro comercial. Mariema contou que toda a gente foi apanhada de surpresa com a presença do casal real. Em traje de passeio - ambos estavam de calças de ganga -, Felipe de Bourbon e Letizia Ortiz entraram no shopping por volta das 14 horas. Depois de darem uma volta pelas lojas, almoçaram no restaurante de fast food ‘King of Kebab'.

"A princesa Letizia quis comer uma sopa caseira de legumes e o príncipe um crepe de kebab", informou um empregado. Os seguranças pediram ao pessoal do restaurante que mantivesse a discrição.

Depois de almoçados, os príncipes compraram um saco de gomas e andaram a comê-las enquanto viam novamente as montras das lojas. "Andaram sempre de uma forma muito descontraída e calma", conta a directora do espaço.

Nós já tínhamos dado conta disso aqui mesmo: Letizia e Felipe em Bragança

 As obras de construção da barragem do Baixo Sabor, em Torre de Moncorvo, estão paradas desde o passado dia 30. A suspensão foi determinada, na véspera, pelo Tribunal Administrativo de Mirandela.

A Plataforma Sabor Livre (PSL) conseguiu o "decretamento provisório" de uma providência cautelar para suspender a execução do contrato de concessão de utilização dos recursos hídricos, celebrado entre a EDP e o Instituto da Água.

Paula Chaínho, da organização ambientalista, disse, ao JN, que a PSL invocou uma situação de "especial urgência", uma vez que as terraplenagens entretanto iniciadas poderiam "destruir, de modo irreversível, muitos habitats e espécies protegidas", argumentos que o tribunal "achou pertinentes".

Fonte oficial da EDP confirmou, ao JN, que as obras da barragem do Baixo Sabor "estão paradas desde o dia 30 de Dezembro", dia em que foi notificada pelo Tribunal Administrativo de Mirandela.

A mesma fonte garantiu que a EDP vai "esperar o desenvolvimento do processo para depois tomar uma posição". Por outro lado, disse que, "se o tribunal for rápido, esta paragem não terá grande influência no andamento das obras".

Entretanto, o presidente do Instituto da Água, Orlando Borges, considerou que a questão administrativa que originou a providência cautelar "não faz sentido", enquanto o presidente da Câmara de Torre de Moncorvo, Aires Ferreira, acusa os ambientalistas de quererem "ganhar uma guerra a qualquer preço" e de terem "sede de protagonismo".

A providência cautelar agora aceite pelo Tribunal Administrativo de Mirandela é apenas uma das muitas acções que a Plataforma apresentou em diversos tribunais "contra todos os actos administrativos que permitem a construção da barragem", frisou Paula Chaínho. "Esperemos que todas elas nos dêem razão", sublinhou, revelando que as duas acções interpostas em Bruxelas já conseguiram "apoio de Noruega, Finlândia e Dinamarca".