Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
27 de Dezembro de 2008

 A autarquia de Freixo de Espada à Cinta procura o apoio de um mecenas que ajude a recuperar o retábulo-mor da Igreja Matriz da vila, ou seja, os quadros da escola de Grão Vasco, datados da década de 20 do século XVI. A Igreja Matriz, monumento nacional, encontra-se em obras há mais de seis anos mas agora a autarquia decidiu retirar os andaimes uma vez a abóbada daquele templo manuelino se encontra perfeitamente consolidada e por recuperar ficou apenas o retábulo-mor a que correspondem os quadros de Grão Vasco.

Desde que a Delegação de Cultura do Norte decidiu intervencionar o monumento que a população local sempre se opôs à saída dos quadros de Grão Vasco. A autarquia ainda solicitou que as obras de arte fossem recuperadas no local mas dada a indisponibilidade financeira demonstrada por aquele organismo público, a câmara decidiu avançar por sua conta e procurar um mecenas que ajude a concretizar a obra.

Em causa está a recuperação de 16 telas de madeira que se encontram numa situação bastante fragilizada e que são de grande valor. O presidente da autarquia, José Santos, considera mesmo que estas telas podem estar em risco de se perder definitivamente e que “já deviam ter sido recuperados”.

Esta intervenção no retábulo-mor está orçada em 70 mil euros e já há entidades privadas disponíveis para ajudar a câmara a avançar com a obra. No entanto, o edil já fez saber que se o financiamento com privados não for conseguido, será a câmara a avançar sozinha e a recuperar não só os quadros como também o telhado e o altar da Igreja da Misericórdia.

A Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta é monumento nacional desde 1910. Foi mandada edificiar por D. Manuel no local de um antigo templo gótico que havia sido construído no mesmo local, no reinado de D. Sancho II. É uma das três igrejas manuelinas com abobadamento das naves à mesma altura. As telas da escola de Grão Vasco correspondem a 16 tábuas quinhentistas que versam sobre a vida de Jesus.

 

publicado por Lacra às 08:12
26 de Dezembro de 2008

O Natal é a "Festa dos Rapazes" no Nordeste Transmontano com o colorido e as brincadeiras dos "caretos" envolvendo toda a comunidade numa celebração ancestral em que convivem o sagrado e o profano. Já lhe chamaram em livro "O Inverno Mágico" protagonizado por diabólicas figuras escondidas atrás das máscaras, sem as quais não há Natal em aldeias como Varge, no distrito de Bragança (norte de Portugal).


Depois da noite passada em família, os rapazes mascarados tomam conta da aldeia durante dois dias, em 25 e 26 de Dezembro. Aos 82 anos, António Alberto Vaz já não consegue acompanhar os rapazes nas 'aventuras', mas ainda tem presente a magia destes rituais, que conseguem trazer para a rua no pico do gelado inverno toda a comunidade e cada vez mais forasteiros.
António continua fabricando as máscaras que outrora usou e que continuam a ser o principal adereço dos rapazes disfarçados ainda por baixo de fardas fatos feitas de cobertas estragadas ou de sacos de lona e enfeitados com farrapos.

Fazem-se acompanhar de utensílios agrícolas e à cinta carregam ruidosos cintos de chocalhos que tem como alvo predileto as garotas.

Durante muito tempo elas tiveram apenas direito às chocalhadas nesta festa onde começaram mais tarde a ser convidadas para comer e dançar.

António Torrão foi durante muitos dos seus 70 anos o cozinheiro da festa, era ele que confeccionava a vitela e o bacalhau com que os rapazes confortam o estômago entre as muitas brincadeiras.

A tradição está diferente, diz, agora pagam a um cozinheiro para fazer o trabalho e o dinheiro compra tudo que antigamente era feito exclusiva

mente pelos rapazes.
Desde a busca da lenha no monte, que era transportada num carro de bois, para fazer arder a fogueira em trono da qual se reúne o povo.
Eram também eles que ajustavam e preparavam a vitela e à mesa tinham lugar conforme o estatuto.

"Iam subindo de galão de ano para ano", contou à Lusa José Luís, lembrando um dos conceitos desta festa dos rapazes que marca a passagem dos jovens garotos para a idade adulta.
O evento começa depois da missa de Natal com as comédias ou "loas" em que os "caretos" relembram o quotidiano da aldeia, denunciado deslizes dos conterrâneos.
A crítica social é enfatizada com encenações em que os rapazes "vestem" a pele dos protagonistas, seja mulher, velho ou mesmo animal, e faz o delírio da assistência, que aplaude e ri, mesmo com o ressentimento dos visados, porque aqui impera a velha máxima: "ridendo castigat mores" (a rir se castiga os costumes). Segue-se a rodada de Boas-Festas ao som da gaita-de-foles, dos gritos e da chocalhada dos "caretos", depois da qual resta uma vara (pau) com vários ramos carregada de fumeiro, pão, frutos secos e outros produtos da terra.

Esta recolha é a contribuição para a ceia dos rapazes ou arrematada para angariar dinheiro para pagar a festa.
Mas também os rapazes não se livram de rigorosas punições, caso não cumpram 

o que manda a tradição e a mais penosa é para aqueles que não comparecem.
Os que não aparecerem na segunda rodada são retirados da cama para a rua e atirados ao rio ou obrigados a dar umas voltas pela geada, descalços e despidos, não se vislumbrando pior castigo, no rigoroso inverno transmontano.
Os mais velhos dizem que os rapazes de agora são menos disciplinados, talvez também porque são em menor número que antigamente, mas todos concordam que o importante é manter a tradição e, para que assim seja, até aceitam alguns desvios ao rigor de outros tempos.

 

Fonte: Lusa

 


Realiza-se em Janeiro a terceira edição do FAN – Festival de Ano Novo, um festival de música clássica na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. Juntam-se neste evento, que se constitui também como um roteiro turístico, três objectivos fundamentais: proporcionar um acesso descontraído à música erudita, descentralizar geograficamente a oferta de espectáculos e dinamizar espaços de interesse histórico, arquitectónico e cultural.

Retomando parcerias com provas de sucesso, o FAN decorrerá durante todo o mês em Vila Real, Bragança e Chaves, numa co-produção estabelecida entre o Teatro de Vila Real, o Teatro Municipal de Bragança e a Associação Chaves Viva. Ao todo são 24 concertos, dos quais 10 se destinam ao público infanto-juvenil.

Neste âmbito, Bragança recebe o primeiro concerto de Ano Novo no dia 3 de Janeiro com a actuação dos Gala Lírica agendada para as 16h00. Os Gala Lírica são formados por cinco elementos (dois sopranos, um mezzo-soprano, um barítono, e piano) que protagonizarão um verdadeiro concerto de Ano Novo, com o relembrar de obras clássicas de Mozart, Verdi, Saint Saens, Puccini, Offenbach, Léhar ou Lloyd-Webber.

Já no dia 10 de Janeiro, António Salgado dirige a ópera “Amor de Perdição”, a partir do romance de Camilo Castelo Branco e com música de João Arroyo (1861-1930). Em palco estarão oito solistas, um coro com 26 elementos, 66 músicos e seis bailarinos. O espectáculo é no Teatro Municipal de Bragança às 21h30 e o preço do bilhete é de 10 euros.

António Victorino de Almeida é outro dos nomes que passará por Bragança acompanhado por João Lima no piano e os comentários de Miguel Leite. António Victorino de Almeida traz um concerto comentado que fará uma incursão pelas obras de José Vianna da Mota, Armando José Fernandes, Anton Webern, Sergei Prokofiev e Bela Bartók. O concerto é no dia 25 de Janeiro, às 16h00 e o preço do bilhete é de cinco euros.

No dia 28 de Janeiro, os mais novos serão brindados com “concertinhos” de Flávio Azevedo e João Tiago Magalhães (piano e violino). A entrada é gratuita mas está sujeita a marcação previa pois estes “concertinhos” são especialmente dirigidos ao 1º e 2º ciclo do Ensino Básico. A iniciativa decorre no dia 28 de Janeiro às 10h30 e às 15h00.

A fechar o Festival, Bragança recebe o Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho, no dia 31 de Janeiro, às 16h00. O preço do bilhete é de cinco euros.

Programação Teatro Municipal de Bragança

3 de Janeiro – Gala Lírica (16h00; 5€)

10 de Janeiro – “Amor de Perdição”, ópera dirigida  por António Salgado (21h30, 10€)

25 de Janeiro – António Victorino de Almeida, concerto comentado (16h00, 5€)

28 de Janeiro – “concertinhos”, entrada gratuita mediante marcação para 1º e 2º ciclo

31 de Janeiro -Grupo de Percussão da Escola Profissional de Música de Espinho (16h00, 5€)

 

 

publicado por Lacra às 07:00
25 de Dezembro de 2008

A cidade de Miranda do Douro recebe, dia 26, 27 e 28 de Dezembro o festival “Geada 2008”, o primeiro Festival de Cultura Tradicional das Terras de Miranda, promovido pela Associação Recreativa da Juventude Mirandesa (ARJM) e pelos Pauliteiros de Miranda do Douro.

A iniciativa surgiu como forma de festejar o terceiro aniversário dos Pauliteiros de Miranda e o primeiro aniversario da ARJM, numa altura que coincide ainda com as comemorações dos 150 anos do nascimento de José Leite Vasconcelos, um dos maiores vultos da cultura nacional, natural de Miranda do Douro.

O “Geada 2008” vai dar enfoque sobretudo às tradições de inverno das Terras de Miranda e à música folk tradicional. Por isso, logo no dia 26 de Dezembro, o convite é para comparecer junto à tradicional Fogueira do Galo, na Sé Catedral, onde actuarão os asturianos L´Andecha Turcipié, o Quinteto Reis e muitas “gaitas à solta”.

No dia 27 de Dezembro, os participantes podem reviver uma matança do porco tradicional e participar na confecção de fumeiro. Haverá ainda tempo para aprender as tradicionais danças mirandesas, visitar a exposiçao “La nuossa tiêrra” e conhecer um pouco mais da cultura mirandesa assistindo à palestra de Amadeu Ferreira sobre “José Leite de Vasconcelos i la lhéngua mirandesa”.

No mesmo dia, à noite, a animaçao fica ao encargo dos Pauliteiros de Miranda, Roncos do Diabo, Galandum Galundaina, Tuttis Catraputtis e La Charanga de Zeek i Trasgo.

A encerrar o festival, os promotores sugerem um passeio pelo concelho, “na ruota de Vasconcelos”, a leitura de Poemas, a visita à estação arqueológica de Solhapa e a outras aldeias tradicionais.

Ivo Mendes, da ARJM, considera que esta será uma forma de “festejar e apresentar a cultura mirandesa ao país”. A entrada no festival e a participação nas actividades é gratuita.

publicado por Lacra às 10:00

www.anterodealda.com

A irreverência dos mascarados marca a época natalícia nas aldeias de Aveleda e Varge, no concelho de Bragança. A tradição da Festa dos Rapazes cumpre-se ano após ano, com as tropelias dos caretos (rapazes solteiros mascarados), que espalham pelas ruas o espírito festivo.

A Festa dos Rapazes começa a ser preparada no dia 1 de Novembro (Dia de Todos os Santos), altura em que os mordomos e os rapazes se juntam para ir à lenha, que, posteriormente, é leiloada para recolher fundos para a festa.

Pelas 6 da manhã do dia 25, os rapazes mascarados saem à rua para a alvorada. “Aqui fazem-se três rondas. A primeira é no dia 14, depois fazem outra na noite do dia 24 e a última é no dia 25, logo de manhã cedo. Os rapazes que não forem à ronda têm que pagar uma multa”, conta Bernardete Pereira, membro da organização da festa em Aveleda.

Na aldeia de Varge, o ritual repete-se. Aqui, quem não aparecer aos mascarados durante a alvorada é castigado nas águas geladas do rio ou do tanque situado no centro da aldeia. 

Depois da missa de Natal, os caretos reúnem-se à entrada de Aveleda, um dos rapazes tira a máscara e lê as “comédias” (sátiras daquilo que se passa no povo durante o ano). “Antigamente, as comédias eram ‘picadas’. Agora sou eu que as rectifico, de modo a que sejam engraçadas, mas que não ofendam ninguém”, conta Bernardete Pereira.

Em Varge, por sua vez, os mascarados lêem as “loas” no centro da aldeia, em cima de um carro de bois. Os rapazes fecham todas as ruas da aldeia e quem passar por aqui neste dia tem que deixar uma esmola. “Antes pediam ‘10 reis para a borracha’, hoje dizem ‘uma croinha’”, conta Evaristo Fernandes, um habitante de Varge.

Nesta localidade, os mordomos matam uma vitela para a Festa dos Rapazes, que vai à mesa nos dois dias de festa.

Tradições de Natal da freguesia de Aveleda já foram tema de livros e de trabalhos
de investigação

Depois de lidas as sátiras, em Aveleda os mascarados percorrem as ruas da aldeia à procura das moças para lhe darem com as bexigas do porco cheias de ar na cabeça. Em Varge, caretos e mordomos correm todas as casas da localidade com umas varas enfeitadas para desejarem as Boas Festas.



“Uns dão fumeiro, outros fruta e também há quem dê dinheiro. No final, fazem a corrida à rosca e quem perder tem que pagar a rosca”, conta Evaristo Fernandes.
Já em Aveleda, os rapazes que participam, pela primeira vez, na festa, os chamados “picos”, são “baptizados” no rio que atravessa a localidade.

No dia 26, a festa resume-se aos comes e bebes e aos bailes que se realizam na freguesia.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Aveleda, Isidro Rodrigues, estas tradições atrem alguns curiosos, mas

 também já foram tema de livros e de trabalhos de investigação.

A par das tradições ancestrais, Aveleda também é terra de carvoeiros. Reza a história, que a população desta freguesia vivia da extracção de carvão, pelo que era tradição oferecer-se um “enxadão” como prenda de casamento, visto que ia ser muito útil para arrancar as cepas que eram transformadas em carvão que era vendido na cidade de Bragança. O transporte era feito em burros e até há uma lenda associada a um episódio protagonizado por uma carvoeira, da qual surgiu a célebre frase: “Sou da Ableda e a burra também”.
Inseridas no Parque Natural de Montesinho, as aldeias de Varge e Aveleda guardam fauna e flora autóctone e algum património edificado e natural.

Para continuar a desenvolver a freguesia, Isidro Rodrigues realça que a Junta continua a necessitar do apoio da Câmara Municipal de Bragança para concluir projectos importantes, como é o caso da pavimentação dos cerca de 6 quilómetros que ligam Aveleda a França e para o embelezamento e requalificação das margens dos rios que atravessam as duas localidades.

 

Fonte: Nordeste

Fotos: Direitos Reservados

 

24 de Dezembro de 2008

A pastelaria Forno d’Avó, em Bragança, tem habituado os clientes a novas variantes do tradicional bolo-rei.

Após os já conhecidos bolo-rei de castanha ou de chocolate, o pasteleiro Rui Costa decidiu conceber o bolo-rei de manga, um doce delicioso composto pela massa tradicional, recheada com creme de ovo e compota de manga e frutos secos (somente passas e amêndoas). No topo do bolo, onde costumam figurar as frutas cristalizadas, encontram-se amêndoas palitadas.

Segundo o empresário, antes da comercialização oficial, várias pessoas provaram este doce e todos o aprovaram. Também a equipa deste jornal fez o gosto ao dente e todos, sem excepção, apreciaram esta nova variedade de bolo-rei.

Em declarações ao Jornal NORDESTE, Rui Costa confidenciou que irá manter os preços do ano passado, apesar de ter contratado uma equipa grande para fazer face a todas as encomendas e pedidos, que felizmente são em grande número.

Aliás, há muitas pessoas que não efectuam a encomenda, mas no próprio dia passam pela pastelaria e querem levar uma panóplia de coisas. “Tem que se fazer muito mais do que está encomendado porque, na véspera de Natal, quanto mais se produz mais se vende”, garante o pasteleiro.

 

Rabanadas, filhós, sonhos e pirâmide de profiteroles engrossam a lista de doçaria de Natal

 

Mas, não se pense que no Forno d’Avó se fazem apenas bolos-rei para a noite de consoada, porque ali pode encontrar rabanadas, filhós simples ou recheadas com chila e laranja, sonhos e a muito desejada pirâmide de profiteroles.

A crise económica que atravessamos não se faz sentir neste sector, como afirma Rui Costa. “Se pensarmos no dinheiro que se gasta em todos os bens necessários, e o tempo que se perde, compensa largamente vir aqui e deixar tudo encomendado. Assim, no dia 24 levam para casa tudo fresquinho, sem trabalho nenhum e com a garantia de qualidade”, referiu o pasteleiro.

Rui Costa afirmou, ainda, que, actualmente, as pessoas já não se dão ao trabalho de fazer muita doçaria em casa. “Primeiro porque a grande maioria dos brigantinos trabalham até ao final do dia na véspera de Natal, segundo porque as pessoas, cada vez menos, querem ter trabalho e, como já referi, financeiramente não compensa”, conclui o empresário.

 

Fonte: Nordeste

 

publicado por Lacra às 09:08
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Com duas pastelarias abertas em Bragança, Eurico Castro lançou uma linha de produtos gourmet relacionados com os prazeres da mesa, sempre na perspectiva da autenticidade e da qualidade.

A gama é composta por quatro produtos de topo, sendo eles o Bolo Real Castanha, compotas, enchidos e pelos Ouriços de Castanha de Bragança e o Marron Glacê.

Numa primeira fase, o objectivo do empresário passa por fornecer autarquias e instituições da região, de modo a promover os produtos de qualidade transmontanos. Depois, a meta é fazer chegar a linha de produtos às lojas gourmet no Porto para começar a entrar num segmento com grande poder económico.

Eurico Castro organizou, recentemente, serviços de catering na abertura de exposições de arte contemporânea, onde teve a oportunidade de mostrar os seus produtos, quer em Zamora, quer no forte S. João, na Foz do Douro, no Porto. Em ambos os eventos as iguarias transmontanas escoaram rapidamente, apesar dos preços da linha gourmet não serem acessível a todos. Também as caixas do Ouriço de Castanha de Bragança, um produto especial mas acessível, fizeram furor e venderam-se num ápice.

Gama de produtos pode vir a incluir iguarias estrangeiras

Segundo o empresário, os zamoranos ficaram maravilhados com este doce: primeiro por ser novidade e estar bem concebido. Segundo porque na compra de uma caixa de Ouriço de Castanha a Rota dos Sabores ofereceu uma saco para transportar o doce que agradou à vista.

Eurico Castro encontra-se em fase de negociações para alargar a linha gourmet, dando preferência aos produtos regionais portugueses. Para breve está agendada uma viagem a Paris para estudar o mercado e possíveis novas aquisições para esta gama, que não se esgota na produção nacional.

No entanto, o empresário não descura as pastelarias de Bragança e, para a quadra que se avizinha, a Rota dos Sabores tem à sua disposição variadíssimas iguarias, desde o bolo-rei tradicional, bolo-rei de chila, bolo de chocolate com frutos vermelhos, troncos de Natal, filhós, rabanadas, bolo de laranja de Natal, bolo de frutos secos, filhós e sonhos. Aqui ficam algumas das sugestões.

 

Fonte: Nordeste

publicado por Lacra às 09:04
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Feliz Natal!!

Deixo abaixo algumas imagens da região, com votos de um Feliz Natal

para todos os transmontanos e amigos que nesta quadra 

não nos podem visitar

Alto das Cantarias

Centro da Cidade de Bragança

 

Largo dos Correios

 

Avenida das Forças Armadas

Avenida João da Cruz

Praça Cavaleiro Ferreira

Teatro Municipal de Bragança

Torre de Moncorvo num fim de tarde

Vila de Torre de Moncorvo iluminada

Presépio junto à Igreja Matriz de Freixo de Espada à Cinta

 

Feliz Natal!!

 

23 de Dezembro de 2008

 No âmbito das políticas europeias para a juventude e o emprego, irá entrar em vigor, a partir de 2009, um novo modelo Europeu de Currículo Vitae. Este modelo irá valorizar, não apenas a experiência profissional dos candidatos e nível de ensino, mas também a trabalho voluntário realizado. Esta área passará a constar da avaliação que se faz sobre as competências pessoais dos jovens trabalhadores. O novo modelo irá permitir ao empregador avaliar as características pessoais do candidato, nomeadamente através da capacidade de entrega a uma causa, domínio de línguas (se o fizer no estrangeiro), dinâmica e mobilidade, entre outras. Reconhecendo que o voluntário é um “empreendedor social” que abdica do seu tempo, disponibilizando o seu talento e trabalho para ajudar os outros, a Assembleia Geral das Nações Unidas declarou o dia 5 de Dezembro como Dia Internacional do Voluntário, em homenagem aos cidadãos que por todo o mundo se dedicam de forma gratuita à construção de um mundo mais justo. Em Portugal, o Instituto Português da Juventude “tem desenvolvido diversos programas que visam promover a ocupação saudável e solidária dos tempos livres, orientado os jovens para o desempenho de actividades que proporcionem a conquista de hábitos de voluntariado, permitindo-lhes experimentar algumas actividades profissionais que proporcionem e potenciem a intervenção social, solidária e cívica dos jovens, contribuindo assim para uma educação não-formal”. Alguns exemplos são: o Voluntariado para as Florestas; Ocupação de Tempos Livres nas áreas de Ambiente e Protecção Civil, Apoio a Idosos e Crianças, Cultura e Património, Combate à Exclusão Social, Saúde e outras áreas de reconhecido interesse social; apoio a eventos desportivos de grande impacto nacional; Campos de Trabalho Internacional, dedicados a receber jovens estrangeiros que desejem ser voluntários em Portugal e a enviar para campos de trabalho no estrangeiro jovens portugueses. Os jovens que se pretendam candidatar ao trabalho voluntário, ou a programas de mobilidade internacional, para trabalhar no estrangeiro, devem solicitar informações junto das Delegações Regionais do Instituto Português da Juventude, ou na Internet.

 

Fonte: Mensageiro

publicado por Lacra às 10:52
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22 de Dezembro de 2008

A cadeia de Bragança vai passar a ser um estabelecimento prisional em regime aberto. É apenas uma das alterações que estão programadas para 2009 em todo o sistema prisional e que carecem apenas da aprovação do Ministro da Justiça. Os quatro estabelecimentos prisionais do nordeste vão passar a ter vocações distintas.

No caso de Bragança, vão ser colocados os reclusos que estejam na fase final das penas e mais preparados para a reintegração na sociedade. Maria Clara Albino, a directora geral dos Serviços Prisionais adianta que esta escolha não é por acaso. A responsável diz que a prisão de Bragança é um modelo a seguir pela forma como se integrou na sociedade local, mas destaca também a abertura da autarquia, empresas e instituições na ajuda à inserção dos reclusos na vida activa. O estabelecimento prisional de Bragança deve vir a sofrer algumas adaptações para integrar na plenitude o regime aberto, mas a directora geral dos Serviços Prisionais garante que, ainda assim, o espaço tem boas condições para o número de reclusos. Os estabelecimentos prisionais de Izeda e Vila Real também vão ser adaptados a novas realidades, a prisão da vila transmontana vai receber os condenados em regime fechado já a de Vila Real vai ficar com os presos preventivos. O estabelecimento prisional de Chaves vai ser orientado para programas de educação e formação dos reclusos. Estas alterações, segundo Maria Clara Albino, devem entrar em vigor no primeiro semestre de 2009.

 

Fonte: RBA 

últ. comentários
obrigado Cris:)
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