A pastelaria Forno d’Avó, em Bragança, tem habituado os clientes a novas variantes do tradicional bolo-rei.
Após os já conhecidos bolo-rei de castanha ou de chocolate, o pasteleiro Rui Costa decidiu conceber o bolo-rei de manga, um doce delicioso composto pela massa tradicional, recheada com creme de ovo e compota de manga e frutos secos (somente passas e amêndoas). No topo do bolo, onde costumam figurar as frutas cristalizadas, encontram-se amêndoas palitadas.
Segundo o empresário, antes da comercialização oficial, várias pessoas provaram este doce e todos o aprovaram. Também a equipa deste jornal fez o gosto ao dente e todos, sem excepção, apreciaram esta nova variedade de bolo-rei.
Em declarações ao Jornal NORDESTE, Rui Costa confidenciou que irá manter os preços do ano passado, apesar de ter contratado uma equipa grande para fazer face a todas as encomendas e pedidos, que felizmente são em grande número.
Aliás, há muitas pessoas que não efectuam a encomenda, mas no próprio dia passam pela pastelaria e querem levar uma panóplia de coisas. “Tem que se fazer muito mais do que está encomendado porque, na véspera de Natal, quanto mais se produz mais se vende”, garante o pasteleiro.
Rabanadas, filhós, sonhos e pirâmide de profiteroles engrossam a lista de doçaria de Natal
Mas, não se pense que no Forno d’Avó se fazem apenas bolos-rei para a noite de consoada, porque ali pode encontrar rabanadas, filhós simples ou recheadas com chila e laranja, sonhos e a muito desejada pirâmide de profiteroles.
A crise económica que atravessamos não se faz sentir neste sector, como afirma Rui Costa. “Se pensarmos no dinheiro que se gasta em todos os bens necessários, e o tempo que se perde, compensa largamente vir aqui e deixar tudo encomendado. Assim, no dia 24 levam para casa tudo fresquinho, sem trabalho nenhum e com a garantia de qualidade”, referiu o pasteleiro.
Rui Costa afirmou, ainda, que, actualmente, as pessoas já não se dão ao trabalho de fazer muita doçaria em casa. “Primeiro porque a grande maioria dos brigantinos trabalham até ao final do dia na véspera de Natal, segundo porque as pessoas, cada vez menos, querem ter trabalho e, como já referi, financeiramente não compensa”, conclui o empresário.
Fonte: Nordeste