Estreado em Junho, “Inferno” chega a Bragança dia 8 de Novembro, depois de, há um ano, por aqui ter passado o “Paraíso”.
“Inferno” é mais uma abordagem ao universo musical e tal como acontecera em “Paraíso”, os bailarinos não se limitam a dançar, interpretam e cantam.
Com direcção e selecção musical de Olga Roriz, o cenário também é assinado pela criadora em conjunto com Pedro Santiago Cal, os textos são de criação colectiva e os arranjos musicais são de José Avelino e a direcção vocal de Luís Madureira.
Catarina Câmara, Maria Cerveira, Sylvia Rijmer, Bruno Alexandre e Pedro Santiago Cal são os intérpretes de “Inferno”, mas aqui, conforme explica a criadora, “o pecado não é punido, a maldade não é punida e a fraqueza também não”.
O “Inferno” de Olga Roriz é “um espaço de libertação e tranquilidade incontida”, é também o lugar “onde se descansa por fim a tristeza e se cansa o corpo dançante pelo puro prazer de o fazer”.
O caos parece ser a palavra de ordem do “Inferno” de Olga Roriz: “não há labaredas, mas há um lobo mau a fazer um piquenique com quatro capuchinhos vermelhos. Não há chicotes, mas há “shots”. Não há demónios, mas há bobos aos saltos, ao som de Madonna”.
O espectáculo estreia em Bragança, este Sábado, 8 de Novembro, às 21h30, no Teatro Municipal.