Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
02 de Outubro de 2009

O candidato socialista está apostado em fazer passar a mensagem de que "as pessoas têm de votar com alguma utilidade" numas eleições em que reconhece que poderá haver "dispersão de votos" por estarem na corrida seis candidatos.

"Com todo o respeito que os outros candidatos me merecem, as pessoas têm de ter consciência se querem ou não mudar a gestão autárquica e o que terão de decidir é qual dos Jorges querem".

Jorge Gomes concorre pela segunda vez à Câmara de Bragança, depois de, em 2001, ter perdido para o social democrata Jorge Gomes, actual presidente da Câmara e candidato a um quarto mandato.

Se for eleito, o candidato socialista disse hoje, na apresentação do programa eleitoral, que uma das primeiras medias será suspender a proposta de Plano Director Municipal deste executivo que entende "foi feito à pressão e não foi discutido com a população".

Jorge Gomes critica outras opções do adversário, afirmando que não irá "continuar a investir em obras que enchem o peito do presidente da câmara", em que inclui o recém anunciado Museu da Língua.

"Temos aldeias que não têm água, nem saneamento e damo-nos ao luxo de gastar três milhões de euros em mais um museu", disse.

Na corrida à Câmara de Bragança estão, além de Jorge Gomes do PS e Jorge Nunes do PSD, Guedes de Almeida pelo CDS-PP, José Castro pela CDU, Liliana Fernandes pelo Bloco de Esquerda e o candidato independente Humberto Rocha.

 

Fonte: DN

 

 

 

 

 

 

 

publicado por Lacra às 11:14
Ex.mo Senhor Candidato do PS,

antes de mais apresento os meus mais cordiais cumprimentos de estima e consideração e faço votos sinceros de uma boa campanha.

Porém, na qualidade de candidata à Assembleia Municipal, não posso deixar passar aquilo que me parecer ser uma promessa inexequível sua: a da suspensão imediata do PDM de Bragança.

De facto, Senhor candidato, tal promessa só poderia ser cumprida por si se o procedimento de suspensão do PDM dependesse em exclusivo dos órgãos autárquicos, o que não acontece, nos termos da lei.

E se é verdade que o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial e suas sucessivas alterações, a última das quais operada pela publicação do DL 46/2009, de 20 de Fevereiro, tem transferido para as autarquias a reponsabilidade pelas suas opções em matéria do ordenamento do território e do urbanismo, libertanado-os das amarras da necessidade de ratificação governamental, mesmo nos designados procedimentos de dinâmica, não é menos verdade que o procedimento de suspensão do PDM consubstacia uma tarefa herculea, na medida em que:

- apenas pode ser adoptada mediante pressupostos muito precisos e que correspondem a “… circunstâncias excepcionais resultantes de alteração significativa das perspectivas de desenvolvimento económico e social local ou de fragilidade ambiental incompatíveis com a concretização das opções estabelecidas no plano”;

- A suspensão do plano, por deliberação da assembleia municipal sob proposta da câmara municipal, obriga ao estabelecimento de medidas preventivas;

- e ao desencadeamento de um procedimento da sua alteração.

Tudo isto com timings longos e com várias entidades envolvidas.

Mas mais, é um procedimento que requer o envolvimento das CCDRs as quais têm de dar parecer obrigatório e que, neste âmbito, e antes de darem o seu parecer, podem promover uma confereência de serviços cm as entidades representativas dos interesses a ponderar.

Como é bom de ver, a promessa não é fácil de cumprir...muito menos no imediato.

Um pouco mais de rigor, por favor, porque há coisas que não se podem prometer desta forma!
Ana Cláudia Guedes a 3 de Outubro de 2009 às 01:18
Cara Ana Cláudia Guedes . Li o seu comentário sobre a proposta do candidato do PS à Câmara e fiquei espantado com tanto " convencimento" dando ao candidato e aos eleitores uma lição de normas jurídicas e procedimentos que dispensamos. Melhor seria se se ocupasse mais a comentar o vazio das propostas do paizinho essas sim sem quaisquer possibilidade de serem postas em prática. Vamos no dia 11 todos votar para afastar os fantasmas e os oportunismos e golpismo politico continuando a trabalhar para o desenvolvimento do Nordeste.
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Cara Ana Cláudia Guedes . Li o seu comentário sobre a proposta do candidato do PS à Câmara e fiquei espantado com tanto " convencimento" dando ao candidato e aos eleitores uma lição de normas jurídicas e procedimentos que dispensamos. Melhor seria se se ocupasse mais a comentar o vazio das propostas do paizinho essas sim sem quaisquer possibilidade de serem postas em prática. Vamos no dia 11 todos votar para afastar os fantasmas e os oportunismos e golpismo politico continuando a trabalhar para o desenvolvimento do Nordeste. <BR class=incorrect name="incorrect" <a>mmagua</A>
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