José Santos quer renovar a sua candidatura pelo PS acompanhado do actual executivo para continuar a desenvolver a senda de projectos já aprovados e outros que aguardam aprovação.
Na apresentação da candidatura, esta quarta-feira, Santos apresentou uma lista que segue também a continuidade, sendo que há apenas duas alterações: em quinto e sétimo lugares vão agora Ana Fapage e Sofia Caldeira, representando o que o candidato definiu como uma “lufada de ar fresco”.
José Santos pretende levar a cabo dois grandes projectos ao nível da requalificação urbana, que ainda aguardam aprovação. Um deles prevê a correcção do leito de dois cursos de água por forma a “resolver definitivamente” o problema da drenagem da água, para que no futuro não se verifiquem catástrofes, como a que atingiu a vila em 2006.
O projecto prevê ainda a requalificação da Avenida 25 de Abril, do parque junto à câmara municipal, e, entre outros, a construção de um parque automóvel com dois pisos.
Já na zona história, a autarquia quer renovar o mandato para proceder ao alargamento do cemitério, à requalificação da envolvente do castelo, à recuperação da fachada manuelina e a toda a requalificação daquela zona.
“São dois grandes projectos que, a par de outros que já estão aprovados e prontos a arrancar, vão permitir continuar a protagonizar toda uma mudança na vila e no concelho de Freixo”, considerou o autarca.
Entre as obras já aprovadas e prontas a arrancar, José Santos evidenciou a requalificação da estrada 325 e da 325-1, entre Freixo de Espada à Cinta e Ligares.
“É uma obra que pertencia às Estradas de Portugal mas que dificilmente seria feita. A câmara tomou por isso a iniciativa de pedir a desclassificação da estrada para poder requalificá-la e melhorá-la, corrigindo-a”, avançou.
O autarca lembrou ainda que está para avançar a construção de uma variante à vila, bem como de uma estação de camionagem, ou da construção de um complexo desportivo com campo relvado.
O candidato quis ainda “responder” às críticas do adversário que o acusou de ser “prepotente” e de “dominar todas as instituições públicas”.
“Fui eleito democraticamente, sou um presidente de câmara aberto, dirijo as outras instituições de forma aberta e depositando confiança em todos os que nelas trabalham”, afirmou.
José Santos considera ainda que estas críticas surgem “porque em Freixo tudo corre bem” e diz ainda que é o candidato social-democrata que se está a preparar, caso ganhe as eleições, “para tomar de assalto as outras instituições públicas”.
“Estão incomodados porque em Freixo tudo está a correr bem, as cooperativas pagam a tempo e horas, as instituições sofreram investimentos, e eles têm de apostar num discurso abstracto e virtual porque têm dificuldades em apresentar ideias num concelho onde tudo está a ser feito”.
Já relativamente à acusação de desrespeito pela igualdade de propaganda, o candidato quis relembrar que a câmara cedeu o Multiusos e apoio logístico, recusado pelo PSD e reiterou que o Auditório Municipal não é um espaço adequado até porque só tem 170 lugares sentados.
“Quando o candidato social-democrata estava na gestão camarária deve lembrar-se que não permitia sequer que ali se realizassem reuniões da cooperativa”, acusou.
O afastamento de alguns militantes socialistas não parece causar qualquer preocupação a José Santos que afirmou apenas que quando assumiu a câmara fez uma gestão “para os freixenistas, sem olhar a cores partidárias”.