“Livros Livres” é o nome da campanha lançada pelo Instituto Politécnico de Bragança (IPB) para estimular o gosto pela leitura junto da comunidade académica. A “amadrinhar” a iniciativa esteve a candidata e eurodeputada socialista, Edite Estrela, uma transmontana desde sempre ligada à cultura.
Ao todo o IPB conseguiu angariar 500 livros, doados por algumas papelarias e livrarias, que vão agora circular pelas escolas do politécnico ficando “à mão” de quem os queira ler, folhear ou partilhar.
A campanha “Livros Livres” visa assim despertar o gosto pela literatura, fazendo-o de uma forma interactiva em que é o livro que vai ter com o leitor.
“A evolução dos tempos tem levado a novos hábitos no qual a leitura, pelo esforço e entrega que representa, tem sido secundarizada”, apontou o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira.
Ao promover os “Livros Livres”, Sobrinho Teixeira pretende que o confronto com o livro, leve à sua leitura ou mesmo folhear.
“Os jovens têm de ser confrontados com os livros, para que não pensem apenas no computador. Existe o livro escrito e o livro escrito é um exercício de deleite intelectual”.
Presente no evento esteve a “madrinha” desta iniciativa, Edite Estrela, que aceitou o convite por considerar “essencial” que a leitura e a própria escrita sejam estimuladas, de forma a acabar com o “analfabetismo funcional”.
“Há mais livros para além dos livros técnicos”, lembrou a eurodeputada, sublinhando que “é indispensável que ao longo da vida, independentemente da profissão ou ocupação, se continue a ler e se valorize a literatura portuguesa porque temos excelentes autores portugueses que merecem ser lidos, relidos, meditados”.
Os livros vão estar acessíveis, para já, apenas no campus académico do IPB em Bragança. Os sete mil alunos, a par dos docentes e funcionários, podem levar os livros para casa, ler e depois deixar novamente no campus académico. Proximamente, o pólo de Mirandela irá também integrar esta iniciativa.