Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
08 de Março de 2010

 6 sinais de alerta

Os pais têm um importante papel a desempenhar de modo a prevenir esta situação. É sabido que habitualmente os alvos do Bullying possuem uma característica qualquer que a torna vítima fácil.

Nomeadamente, são obesas, com uma qualquer dificuldade de expressão, (por exemplo, gaguez), com tiques, timidez ou demasiado extrovertidos, usam óculos… ou seja de alguma forma o jovem foge aos padrões normativos.

Assim sendo, um pai que tenha um filho com alguma destas características tem de ficar atento para o surgimento de alguns sinais/sintomas de alerta. Assim se o seu filho …

 

É muitas vezes alvo de brincadeiras de mau gosto

Tem alguma alcunha um pouco “maldosa”

Ultimamente recusa-se a ir à escola, sem um motivo aparente.

Perde coisas, ou desaparecem-lhe coisas ou mesmo dinheiro, sem justificação

Não tem amigos

Ultimamente está muito sensível às brincadeiras e reage agressivamente ou chora incontrolavelmente

 

O que fazer?

Não se deve incentivar a criança/jovem vitima a ser a ser assertiva, nem tampouco a desvalorizar o que aconteceu, a manter-se indiferente às agressões. A sua autoestima já está tão destruída que sentir-se-á cada vez mais fracassado.

Há que explicar-lhe que é natural sentir medo e vergonha, mas que deve ser capaz de falar sobre o que está a acontecer para que o possam ajudar. Para além disso, é preciso acentuar que não tem culpa alguma naquilo que aconteceu, já que muitas vezes as vitimas consideram que fizeram algo que despoletou a agressão, pelo que carregam este pesado fardo.

É também importante chamar a atenção dos professores e marcar uma reunião com os pais do agressor, pedindo-lhes ajuda para a resolução da situação. Tanto a vítima de Bullying como o agressor, deverão ser alvo de um acompanhamento psicológico.

A vítima tem necessidade de recuperar a sua auto-estima e livrar-se do trauma que sofreu. Quanto ao agressor, é fácil perceber que um jovem que inflige dor a outro para seu bel-prazer, não pode estar emocionalmente equilibrado.

 

Texto da autoria de Drª Teresa Paula Marques 
Psicóloga Clínica, especialista em Psicologia Infantil e do Adolescente

 

Para mais informações aceda ao site: www.teresapaulamarques.com

consultório no Sapo : http://psicologiacriancaeadolescente.blogs.sapo.pt/

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