Dia-a-dia de um distrito rural, doze concelhos e meia dúzia de pequenas cidades encravadas nas montanhas mais a norte de Portugal
14 de Dezembro de 2010

 

 

 

Uma colisão entre uma carrinha e um carro, ontem à tarde, no IP4, no Alto de Rossas, em Bragança, causou três feridos, um deles em estado grave – um homem de 60 anos que seguia no veículo de carga e ficou encarcerado e, à noite, teve de ser evacuado para o Porto.

 

Apesar do aparato, o trânsito não foi cortado no IP4.

 

Foto retirada daqui

publicado por Lacra às 09:47
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13 de Dezembro de 2010

 

 

 

Uma jovem ficou ferida com gravidade num acidente no IP4 junto a Macedo de Cavaleiros.

Cerca das seis da manhã de sábado, a viatura em que seguia despistou-se na zona da Amendoeira e embateu com a traseira numa carrinha.

 

O veículo ficou totalmente destruído, sendo que a jovem, na casa dos 20 anos, teve de ser desencarcerada.

Segundo fonte dos bombeiros de Macedo, estava consciente e apresentava apenas alguns ferimentos ao nível dos membros.

Foi assistida pela equipa da VMER e evacuada de ambulância para o Hospital de Bragança.

 

As causas do acidente estão a ser investigadas pela GNR, mas apresentam contornos estranhos.

É que, segundo o relato feito pelo condutor da carrinha, o carro que se despistou seguia no sentido Bragança-Mirandela e terá feito pião na estrada.

Mas a jovem que o conduzia terá apresentado uma versão diferente, afirmando que viaja de Mirandela para Bragança.

 

Fonte: Brigantia

Foto: Bombeiros 

publicado por Lacra às 12:43
15 de Julho de 2010

O Governo e a oposição estão a estudar quais os municípios que devem ser alvo de uma discriminação positiva no que diz respeito ao pagamento de portagens mas, na região, onde a auto-estrada transmontana ainda não foi concluída, já há várias vozes que divergem relativamente a este assunto.

O presidente da câmara municipal de Bragança é da opinião que os habitantes da região devem ser isentos de pagar porque não haverá qualquer alternativa à auto-estrada transmontana.

“As regiões mais pobres devem poder estar isentos no seu território, naquele que é o seu território de circunscrição, onde trabalham e vivem no dia-a-dia isentos de pagar portagem, a não ser que tenham uma alternativa evidente e bem estruturada. A auto-estrada transmontana não tem essa alternativa, significa que não deve ter portagens para os residentes”, considerou.

Jorge Nunes considera mesmo que seria “contrário à solidariedade nacional que as regiões mais pobres fossem obrigadas a pagar portagens” e, pese embora o líder do PSD, partido pelo qual foi eleito, vá no sentido do pagamento em todas as auto-estradas, o autarca “veste a camisola do município”.

“Desde há 12 anos que visto a camisola do município, é essa que trago vestida e não qualquer outra. A politica que defendo é a da diferenciação, a da discriminação positiva às regiões mais pobres”.

O autarca defende que quem vem de outros países ou de outros pontos do país, deve paga portagem, contribuindo assim para financiar o investimento realizado. No entanto, os habitantes provenientes de outras zonas do distrito, como Freixo de Espada à Cinta, Mogadouro ou mesmo Macedo de Cavaleiros, não devem estar sujeitos a pagar, pelo menos nos mesmos termos em que estão os cidadãos de áreas metropolitanas como o Porto ou Lisboa.

“Esses tiveram auto-estradas mais cedo, beneficiaram do crescimento da economia e do desenvolvimento do emprego mais cedo, esvaziando e empobrecendo o interior”.

Jorge Nunes diz que se o interior sempre esteve “solidário com o país”, hoje o país “em obrigação moral de ser solidário com as regiões mais pobres”.

 

Portagens para todos

Já por seu lado, José Silvano, presidente da câmara de Mirandela, considera que todas as auto-estradas devem ter portagens e que a percentagem a pagar deve ser a do índice de desenvolvimento que a região tiver. O autarca lembra que a isenção não é real porque todos os cidadãos acabam por pagar, através dos impostos.

“Isso é que é injusto, pagamos todos”, apontou, considerando que “quem utiliza as auto-estradas deve pagar na medida do desenvolvimento da região”.

O autarca diz que o princípio do utilizador-pagador é o mais justo porque, de outra forma, todos pagam através dos impostos.

 

“Transmontanos já pagaram portagens”

A possível introdução de portagens na futura auto-estrada transmontana vai ser mais “uma dificuldade” para os jovens empreendedores e para os empresários. Essa é a opinião de Rui Vaz, presidente do Núcleo Empresarial de Bragança, que considera que os transmontanos “já pagaram muito a portagem no IP4”.

“Pagaram com vida, pagaram com factores de produção mais caros”, apontou.

Rui Vaz lamenta que, depois de tantos anos à espera da almejada auto-estrada, quando esta finalmente se encontra em construção, os transmontanos já estejam confrontados com a situação de pagar ou não portagens.

Ainda assim, o responsável do Nerba acredita que o Governo apostará na “discriminação positiva” e espera que “outras forças políticas congreguem esforços nesse sentido”.

 

Auto-estrada com portagens perde rentabilidade

Um estudo da Universidade de Coimbra, apresentado em Maio no Instituto Politécnico de Bragança, revelava que a introdução de troços portajados na auto-estrada transmontana levaria à perda de rentabilidade desta infra-estrutura. Com introdução de portagens, os benefícios “inequívocos” que a auto-estrada poderia trazer, perdem-se devido a uma provável redução do número de utilizadores daquela via.

Os resultados obtidos tiveram em conta as portagens actualmente previstas, em dois troços, e dados económicos fornecidos pela empresa Estradas de Portugal e por consultores internacionais. Os economistas avaliaram factores como o tempo, a redução da sinistralidade, os novos utilizadores, entre outros, e chegaram à conclusão que o benefício líquido total da construção desta via é de 2334 milhões de euros, enquanto que aos custos, (construção, exploração e manutenção), está associado um valor total de 1088 milhões de euros, valores estimados para o decurso de 30 anos Os economistas utilizaram no estudo os parâmetros definidos internacionalmente para Portugal e que foram revistos em baixa tendo em conta as particularidades da região transmontana e os “custos” da interioridade.

As obras de construção da auto-estrada transmontana estão em curso e o prazo previsto de conclusão é o ano 2012.

publicado por Lacra às 08:00
03 de Maio de 2010

A auto-estrada transmontana terá um impacto económico global negativo se o Governo decidir introduzir na subconcessão mais troços portajados. A conclusão é dos especialistas Pedro Godinho e Eduardo Barata, da Universidade de Coimbra, autores de um estudo sobre os impactos económicos da construção desta via, divulgado no âmbito da Semana de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Bragança.

Segundo esse mesmo estudo, a construção da auto-estrada transmontana e do túnel do Marão trará “inquestionavelmente” mais benefícios económicos do que custos, tanto a nível qualitativo como quantitativo. Mas, caso venham a ser inseridos mais troços portajados, os benefícios perdem-se porque se prevê uma redução do número de utilizadores daquela via, conforme apontou o especialista Pedro Godinho.

“Para os níveis de utilização da auto-estrada aquilo que é expectável é que o aumento de troços portajados  provoque uma redução do número de pessoas que vão usar a auto-estrada e, por essa via, uma redução dos benefícios que decorrem do novo empreendimento”, explicou.

Os resultados obtidos tiveram em conta as portagens actualmente previstas, em dois troços, e dados económicos fornecidos pela empresa Estradas de Portugal e por consultores internacionais.

Os economistas avaliaram factores como o tempo, a redução da sinistralidade, os novos utilizadores, entre outros, e chegaram à conclusão que o benefício líquido total da construção desta via é de 2334 milhões de euros, enquanto que aos custos, (construção, exploração e manutenção), está associado um valor total de 1088 milhões de euros, valores estimados para o decurso de 30 anos

Os economistas utilizaram no estudo os  parâmetros definidos internacionalmente para Portugal e que foram revistos em baixa tendo em conta as particularidades da região transmontana e os “custos” da interioridade.

“Baixamos os parâmetros tendo em conta o Produto Interno Bruto (PIB) per capita da região”, explicou Pedro Godinho.

De todos os factores avaliados, o tempo é aquele que tem um maior impacto em termos de ganho, num total de 1386 milhões de euros de benefícios líquidos. Esse valor foi calculado tendo em conta os valores calculados para as deslocações trabalho – casa; deslocações de trabalho e deslocações a lazer. Por exemplo, em termos mesuráveis, o tempo poupado pelas empresas nas deslocações, com a nova subconcessão, será um factor que trará mais competitividade económica.

No entender do economista Pedro Godinho, “valia a pena dar ter dado maior peso à utilização da auto-estrada por parte das pessoas desta região e ao desenvolvimento que a via trará”. Se os ajustamentos não tivessem sido feitos, o economista garante que os valores dos benefícios seriam superiores em 20 por cento.

Pedro Godinho acredita que a subconcessão pode vir a “mudar a região” em termos económicos, já que os resultados obtidos foram calculados ao nível do país e não apenas da região.

 

Prazo de conclusão para 2011

A auto-estrada transmontana deverá estar concluída em Agosto de 2011. Pelo menos essa é a previsão do director-geral da concessionária “Auto-estradas XXI”. Rodrigues de Castro assumiu que o problema com o Tribunal de Contas “ainda não foi ultrapassado”, mas há a expectativa que, durante este mês, essa questão seja superada. 

A auto-estrada transmontana vai ter 130 novos quilómetros mas a obrigatoriedade de fazer coincidir alguns dos troços com o actual IP4 faz com que haja zonas onde a inclinação e o raio de curvatura “não é o mais desejável”.

Ainda assim, Rodrigues de Castro aponta que os limites de segurança “não são ultrapassados” e, apesar de actualmente haver registo de carros que circulam a 240 km/h no IP4, o director geral considera que, futuramente, essa será uma questão de “controlo e vigilância” a que as autoridades terão de estar atentas.

“A auto-estrada será muito boa, tanto no perfil, como nas inclinações e curvas. Terá quatro faixas de cada lado, bermas, separador central”, apontou Rodrigues de Castro, sublinhando que os troços com curvas mais acentuadas são “pontuais”.

As obras vão aproveitar, ainda, alguns dos viadutos existentes, como o viaduto sobre o rio Tinhela, na zona de Murça. Já sobre o rio Corgo está a ser construído um viaduto com 200 metros de altura.

Na zona de Lamares, em Vila Real, e na zona de Rossas, em Bragança, vão ser construídos dois centros de apoio e manutenção à futura auto-estrada. Nesses centros vão ficar dois silos de sal para apoio àquela via sempre que se verifique queda de neve. Actualmente a empresa possui três limpa neves com espalhador de sal, alguns camiões e carrinhas de apoio, mas estes meios devem ser reforçados aquando da conclusão das obras.

À medida que as obras forem avançado, os condutores serão obrigados a fazer desvios pontuais para a estrada nacional nº15.

21 de Abril de 2010

O IP4, que liga o Porto à fronteira em Bragança, vai estar cortado quinta feira no nó da Amendoeira, em Macedo de Cavaleiros, devido a trabalhos da autoestrada Transmontana, informou hoje a Estradas de Portugal (EP).

A empresa prevê que o corte ao quilómetro 175,5, nos dois sentidos da via, demore 20 minutos, entre as 12:10 e 12:30, para trabalhos de escavação em rocha com recurso a explosivos.

Os trabalhos decorrem no nó da Amendoeira que está a ser remodelado e que fará a interceção do IP2, que liga Bragança ao sul pelo interior, com a futura Autoestrada Transmontana que naquela zona corresponderá ao alargamento do IP4.

 

Fonte: Lusa

publicado por Lacra às 22:15
23 de Fevereiro de 2010

Um acidente ao início da tarde de ontem, no IP4, fez um ferido grave.

A viatura seguia no sentido Macedo de Cavaleiros – Bragança e despistou-se numa recta, perto do alto de Rossas. O carro ficou totalmente destruído e o único ocupante, um homem de 40 anos, aquando da chegada dos bombeiros ao local, apresentava escoriações visíveis nos braços e na cabeça.

Atendendo à gravidade do capotamento, o segundo comandante dos bombeiros de Bragança, Carlos Martins, considera que ainda assim foi uma sorte.
No local, estiveram os bombeiros de Bragança, com uma ambulância de socorro e um carro de desencarceramento e ainda uma ambulância dos bombeiros de Macedo de Cavaleiros. O ferido foi depois transportado para o hospital de Bragança.

 

Fonte: RBA

publicado por Lacra às 09:22
20 de Fevereiro de 2010

As autoridades de Bragança decidiram hoje alterar a configuração do nó do IP4 onde em dois dias morreram três pessoas com uma intervenção que demorará pouco mais de um mês e sem custos para o erário público.

O anúncio foi feito pelo governador civil de Bragança, Jorge Gomes, no final de uma reunião com a Estradas de Portugal, Destacamento de Trânsito da GNR, e a concessionária da via, a Auto-estradas XXI.

A concessionária assumirá os custos da intervenção que passará por eliminar o atravessamento do IP4 no cruzamento de Vale de Nogueira, a redução a uma faixa de rodagem em cada sentido e dos limites de velocidade para 70 quilómetros/hora.

 

Fonte: Lusa

publicado por Lacra às 17:39
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09 de Fevereiro de 2010

 O cruzamento de Vale Nogueira, no IP4, pode vir a ser alterado. O Governo Civil reuniu com várias entidades para tentar encontrar uma solução provisória, já que a definitiva será a auto-estrada, já adjudicada e em construção.

Depois da ocorrência de dois acidentes, em menos de 24 horas, com três vítimas mortais, as entidades oficiais, Governo Civil, GNR e Estradas de Portugal, procuram encontrar soluções que permitam minimizar a sinistralidade naquele local.

Os acidentes ocorreram no cruzamento de Vale Nogueira, na quinta e na sexta-feira da semana passada, quando os veículos atravessavam o cruzamento. O primeiro acidente ocorreu por volta das duas da tarde e tudo indica que se tenha ficado a dever à falta de visibilidade devido ao nevoeiro e chuva intensa que se fazia sentir. A colisão provocou quatro feridos e um morto.

No dia seguinte, por volta das 22 horas, no mesmo local, uma nova colisão provoca mais dois mortos e quatro feridos, dois deles graves. Os cinco ocupantes que seguiam no carro dirigiam-se para Santa Comba de Rossas, depois de terem participado no velório da vitima do anterior acidente.

O caso deixou transtornada toda a aldeia de Santa Comba de Rossas, onde residiam a maioria dos acidentados. O cruzamento já estava assinalado pelas autoridades como “muito perigoso” e agora, as entidades procuram encontrar soluções que minimizem os riscos de acidente no local.

O governador civil, Jorge Gomes, em declarações à imprensa local, garantiu que, até ao final da semana vão ser encontradas soluções que podem passar pela colocação de iluminação ou pela criação de uma nova configuração diferente no cruzamento.

07 de Fevereiro de 2010

Em menos de 48 horas, o IP4 fez três mortes no cruzamento de Bragada e Vale de Nogueira, entre Bragança e Macedo de Cavaleiros. Pelas 22.00 de sexta-feira, um Renault Mégane colidiu com um Toyota Yaris. Um circulava no sentido Mirandela-Bragança e outro efectuava a travessia do IP4 saindo de Bragada em direcção a Vale de Nogueira, explicou António Pires da Unidade de Trânsito da GNR de Bragança.

No Renault seguiam cinco pessoas, entre eles dois irmãos que perderam a vida. Cândida Morais, de 80 anos, e Eduardo Morais, de 69, tinham ido ao velório de um cunhado que na quinta-feira morreu num acidente de viação precisamente no mesmo cruzamento.

O presidente da Associação de Utilizadores do IP4 defende uma investigação ao local, "há muito identificado como sendo um nó que merecia obras de desnivelamento". Luís Bastos admite que com o arranque das obras para a construção da auto-estrada transmontana essa intervenção já não se justifica, mas defende uma maior iluminação do local.

 

Fonte: DN

publicado por Lacra às 14:53
29 de Janeiro de 2010

 O IP4 esteve cortado, esta sexta-feira, nos dois sentidos, na zona de Lamares (Vila Real), entre as 12h30 e as 12h50.
Segundo o Centro Distrital de Operações de Socorro naquele período vão decorrer trabalhos de escavação com recurso a explosivos, relacionados com as obras de construção da Auto-estrada Transmontana.

 

Fonte: Brigantia

publicado por Lacra às 14:50
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